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JORGE ANDRADE
( Brasil – SÃO PAULO )
Paulista de cidade de Barretos, Aluísio Jorge Andrade Franco, mais conhecido como Jorge Andrade, nasceu em 21 de maio de 1922, e iniciou a carreira no teatro após ser apresentado, nos anos 50, à atriz Cacilda Becker. Foi, acima de tudo, um dos mais importantes dramaturgos brasileiros. A peça Os ossos do barão permanece até hoje como uma referência dos anos áureos do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).
Antonio Candido, o mais importante ensaísta e crítico literário brasileiro, dedicou poucos textos ao teatro. No grupo da revista Clima, ao qual ele pertenceu, a dramaturgia foi um objeto de pesquisa e análise principalmente do historiador e crítico teatral Décio de Almeida Prado, assim como o cinema tornou-se o tema por excelência de Paulo Emílio Salles Gomes.
Agora, pela primeira vez, os raros escritos de Candido sobre teatro foram reunidos em livro, pela editora Ouro sobre Azul. Com organização e apresentação do professor João Roberto Faria e posfácio de Celso Lafer, Sobre teatro traz dezessete textos, entre prefácios, críticas e rememorações, além de uma carta a Mário de Andrade sobre o libreto de ópera Café, do autor de Macunaíma. O livro será lançado no dia 2 de outubro, na Livraria da Travessa do bairro de Pinheiros, em São Paulo.
A seguir, a piauí publica o texto De A moratória a Pedreira das almas, em que Antonio Candido reflete sobre o teatro de Jorge Andrade (1922-1984). O artigo, até agora inédito em livro, foi escrito originalmente para o programa da peça Pedreira das almas, na montagem do Teatro Brasileiro de Comédia que estreou em novembro de 1958.
Fonte: piaui.folha.uol.com.br
POESIA SEMPRE. Ano 17. Número 34. Poesia híndi contemporânea. Editor Marco Lucchesi. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2010. 228 p. No. 10 386
Exemplar da biblioteca de ANTONIO MIRANDA
Na esquina de fícus
é uma tocha
esverdeada
no caminho
impossível
NÃO SENTIR
esse fogo íntimo
contraste
O MÊS
é de poda
Fim
se o tempo não para
o que parou em nós?
o tempo, hoje, é de paz
em nós nem HÁ GUERRA
se nem mais nos olhamos
por que, então, esses olhares?
o tempo em nós
é um cego de óculos
sem ÓBULOS
Poesia
nos pedaços
te recolhi
e da tua inutilidade
destroçada
parti para dentro de mim
a concha do mar é ainda a concha
que ressoa sal e naufrágio
*
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Página publicada em maio de 2025.
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